quarta-feira, 2 de junho de 2010

Concurso Literário e Artístico – “O Direito à Liberdade” - Trabalhos Vencedores


A equipa da Biblioteca Escolar organizou um concurso literário e artístico que teve como principais objectivos incentivar a criatividade, a expressão escrita e plástica; cultivar a correcção linguística; desenvolver uma atitude crítica e reflectida perante questões vitais da existência humana, nomeadamente os direitos humanos e em particular o direito à liberdade.
Apesar de a participação ter sido reduzida, apresentam-se a seguir os trabalhos vencedores.

Liberdade

Ser livre, é maravilhoso
Viajar por esse mundo misterioso,
Não ficar trancado em casa,
A ver televisão,
Sem fazer nada,
Em que um dia o mundo é a escuridão.

Devemos ser livres,
Falar, gritar, criticar
Devemos ser como o pássaro,
E ter asas para voar,

Esse mundo misterioso,
Para desvendar,
E são enigmas a sério,

Podemos ir ao infinito e mais além,
Conhecer coisas novas,
Sem termos de aturar alguém,
Ver criaturas fabulosas,
E darmos a quem amamos rosas.
Eu, por acaso, sou livre,
Mas nem muita gente tem esse direito,
De conhecer o mundo,
De o ver a seu jeito.

Às vezes digo para mim,
Quem me dera ter as “asas especiais”,
Do pinguim,
Para explorar os setes mares,
Para descobrir tesouros,
Nos navios afundados,
E ver os ossos dos piratas louros.

Quem me dera ter as patas do veado,
Para correr muito rápido,
Ter aquelas hastes,
Fortes e majestosas,
Para me defender,
E para me entreter e dar “tosas”.

A liberdade
Significa viver,
Podíamos estar a ler,
Porque aí estamos na imaginação
E principalmente a viver.

André Luís Amaral, n.º 3, 6.º C

O direito à liberdade

Vivemos neste mundo
Teremos mais para onde ir?
Na paz do amor profundo
Há ideias para a gente reflectir
E, sempre, a Liberdade
Sentir.

Uma porta escondia
Um ambiente com cor
E muitas vezes se abria
E mostrava um mundo de amor
E além do mais, que se via
(Seria o nascer de uma flor?)
Parece que se entendia
Que pouca gente lhe dava valor.

É deste ambiente
Que a gente gosta, se o vir
E esta gente
Sabe sempre o que sente
E o que irá sentir
E sente que a Liberdade está presente
Num desejo subjacente
E a todos fará sorrir.

Na Liberdade, a alegria
Com a felicidade de um chá vem beber
E, dia após dia,
Cada um que o bebia
De certeza que faria
O amor renascer.

A injustiça e as obrigações
Saíram da minha mão
Sou livre agora em canções
E, sempre, no meu coração…
Porque é que esta Liberdade
Se encerra numa cela
Enquanto que, quem a sente,
A vê como a coisa mais bela.

O Direito à Liberdade
É para mim, para ti, para todos nós…
E, finalmente, o povo unido,
Neste sentir colectivo
Considerá-lo-á a uma voz:
“Floresce suavemente
Entra e sai na nossa mente
Para bem se praticar.

E se alguém descobrir
O que realmente está a sentir
Para sempre a irá guardar
Talvez, mesmo, partilhar.”

Tiago José Borges Quintas, n.º 26, 6.º C

Sem comentários:

Enviar um comentário